REDESENHAR O ENSINO DE INGLÊS NO 1.º CICLO ATRAVÉS DA PEDAGOGIA DA GAMIFICAÇÃO E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
DOI:
https://doi.org/10.34630/pel.v8i1.6406Palavras-chave:
práticas transformadoras, gamificação, inteligência artificial, Inglês no 1.º CicloResumo
As rápidas variações pedagógicas nos contextos educativos atuais exigem práticas transformadoras centradas em didáticas mais personalizadas, significativas e capacitadoras (Pinto & Oliveira, 2023). Ambientes de aprendizagem gamificados com recurso à Inteligência Artificial (IA), centrados na relevância de conceções orientadas para as pessoas (Chou, 2016), devem, por isso, ser cruciais para redesenhar o ensino de Inglês no 1.º Ciclo do Ensino Básico (Edmett et al., 2024). Ao articular a pedagogia da gamificação com a IA, poderá ser possível superar alguns dos maiores desafios da educação em Portugal (Fialho, 2017). Desta forma, haverá abertura para os professores responderem melhor às necessidades individuais dos alunos e reforçarem experiências de aprendizagem personalizadas em sala de aula, as quais incluem a prática linguística em tempo real (UNESCO, 2025; Edmett et al., 2024). As aulas de Inglês no 1.º Ciclo podem tornar-se espaços de ensino e aprendizagem inclusivos e motivadores que vão além do mero domínio estrutural de uma língua estrangeira, onde se disponibilizam múltiplos meios de envolvimento, representação, ação e expressão (CAST, 2024), promovendo, assim, o desenvolvimento de um Perfil de Competências para o Futuro (Ehlers, 2020). O nosso estudo segue uma metodologia predominantemente qualitativa e etnográfica, explorando a Gamificação como uma abordagem transformadora no ensino do Inglês no 1.º Ciclo que, quando aplicada em conjunto com abordagens baseadas em IA, promove práticas pedagógicas inovadoras e inclusivas, respeitando os impulsos motivacionais dos alunos (Meirinhos, 2022). No entanto, surgem também algumas preocupações, nomeadamente se a IA poderá diminuir as competências criativas dos alunos através de mecanismos padronizados (Osório, 2024). As práticas decorreram numa escola pública portuguesa, envolvendo cerca de 40 alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Os instrumentos de recolha de dados incluíram notas de campo, reflexões críticas sobre os planos de aula, análise de trabalhos dos alunos e gravações audiovisuais. Os resultados sugerem que, embora as aulas revelem maior produtividade e compromisso com a aprendizagem, surgiram alguns desafios relacionados com falhas tecnológicas, competências digitais limitadas e receio na utilização da IA.
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