GERIR AS PRINCIPAIS MOTIVAÇÕES DOS ALUNOS PARA UMA SALA DE AULA DE INGLÊS DO 1.º CEB INCLUSIVA E TRANSFORMADORA
DOI:
https://doi.org/10.34630/pel.v7i2.5813Palavras-chave:
gamificação, e-inclusão, abordagens transformadoras, inglês do 1.º CEBResumo
Durante a transição para o século XXI, Jacques Delors alertou para o facto da educação ser “um dos instrumentos mais poderosos para moldar o futuro ou, em termos mais modestos, para nos orientar para o futuro, tirando partido de tendências construtivas e evitando obstáculos” (Delors, 1996).
Posto isto, o cenário educativo atual deve ter como foco principal dar aos alunos “oportunidades que os desafiem a resolver problemas complexos, a tomar decisões racionais e a apresentar argumentos convincentes para os solucionar” (Harshbarger, 2016), em vez de incidir em avaliações sumativas anuais, como acontece na maioria dos contextos educativos públicos contemporâneos (Harshbarger, 2016).
Assim, o Octalysis Framework de Chou surge como uma ferramenta valiosa na gestão da motivação, envolvimento e desenvolvimento holístico dos alunos (Chou, 2016), visando um perfil através do qual são mobilizados conhecimentos, competências e valores (Ehlers, 2020) para responder a exigências complexas (OCDE, 2018). Além disso, este quadro de referência incide em motivações intrínsecas e extrínsecas que fomentam ações desejadas (Chou, 2016) na sala de aula de inglês, promovendo, assim, abordagens e-inclusivas e transformadoras que estão alinhadas com o Desenho Universal para Aprendizagem (Hersh, 2020).
Este estudo está a ser desenvolvido no âmbito de um projeto de doutoramento cujo principal objetivo é refletir sobre a Pedagogia da Gamificação e como esta pode afetar o ensino e a aprendizagem da língua inglesa, seguindo uma metodologia etnográfica e qualitativa. Os resultados tendem a mostrar que os alunos se tornaram mais produtivos e empenhados na aprendizagem de uma segunda língua, no entanto, ocorreram alguns constrangimentos durante as nossas práticas.
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