MATEMATICAR: O DESPERTAR DE CAPACIDADES MATEMÁTICAS ATRAVÉS DA MANIPULAÇÃO DOS BLOCOS PADRÃO NO 1.º ANO DE ESCOLARIDADE
DOI:
https://doi.org/10.34630/pel.v8i2.6369Palavras-chave:
Matemática no 1.º ano de escolaridade, Blocos Padrão, Capacidades Matemáticas, Geometria e MedidaResumo
Esta investigação teve como principal objetivo analisar a influência do material manipulável Blocos Padrão (BP) no desenvolvimento de conceitos geométricos e de capacidades matemáticas transversais, presentes nas Aprendizagens Essenciais (AE), no 1.ºano de escolaridade. Neste sentido, foram delineados os seguintes objetivos específicos: averiguar o desenvolvimento de conhecimentos geométricos; identificar as capacidades matemáticas; e analisar as atitudes e o comportamento dos alunos aquando da exploração do material manipulável BP.
Este estudo foi implementado numa turma com 20 alunos (entre os 6 e 7 anos). Seguindo uma metodologia qualitativa, foram aplicados diferentes instrumentos e técnicas de recolha de dados e de informação, destacando-se: as entrevistas realizadas à professora cooperante; a observação direta e a análise documental; e, ainda, o grupo focal realizado aos alunos.
Neste sentido, foi elaborada uma sequência didática, composta por seis sessões formativas, onde se exploraram, através da manipulação do material BP, os conceitos grandeza de área e sua medida, formas geométricas e, em simultâneo, explorou-se diferentes capacidades matemáticas.
No final do estudo verificou-se que os discentes assumiram sempre uma postura ativa, reflexo de uma grande motivação, participação e empenho, pelo que se notou o desenvolvimento de aprendizagens matemáticas aparentemente significativas. Constatou-se que os BP foram um material manipulável de fácil uso e que proporcionou às crianças a aquisição, com compreensão, da noção de grandeza área e sua medida, para além de outros conceitos geométricos. Em todas as sessões, foram trabalhadas e destacadas as capacidades comunicação matemática, pensamento computacional, raciocínio matemático e representações matemáticas, aliadas a atitudes e comportamentos como curiosidade, interesse, autonomia e vontade de aprender.
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