“O que a traz por cá D. Maria?”: Experiência-piloto de pacientes simulados numa parceria ESMAE-ESS

Autores

  • Rui Macedo Centro de Investigação em Reabilitação, Área Científica de Fisioterapia, Escola Superior de Saúde do Porto, Instituto Politécnico do Porto
  • Andreia Sousa Centro de Investigação em Reabilitação, Departamento de Fisioterapia, Escola Superior de Saúde, Politécnico do Porto
  • Ana Salgado Área Científica de Ciências Sociais e Humanas, Escola Superior de Saúde do Porto, Instituto Politécnico do Porto
  • Cláudia Marisa Oliveira Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Instituto Politécnico do Porto; Instituto de Sociologia, Faculdade de Letras da Universidade do Porto
  • Joana Estrela Universidade Católica Portuguesa

DOI:

https://doi.org/10.34630/pel.v1i4.4261

Palavras-chave:

Fisioterapia, Simulação, Aprendizagem baseada em problemas

Resumo

INTRODUÇÂO

Simular diferentes aspetos da prática clínica, é uma ferramenta disponíveis para o treino pré-graduado de profissionais de saúde. Apresenta níveis de complexidade e que vão do treino de habilidades em aula, até à consulta com pacientes simulados e padronizados. O propósito do presente estudo foi avaliar as perceções dos estudantes de fisioterapia acerca do desempenho dos estudantes de teatro como pacientes simulados numa experiência-piloto de colaboração entre a ESMAE-P.PORTO e a ESS-P.PORTO. Setenta e nove estudantes do primeiro da licenciatura em Fisioterapia avaliaram o desempenho de 7 atores na simulação de 7 casos clínicos. A avaliação foi realizada através de um questionário online, constituído por 8 perguntas em formato de escala de Likert de quatro níveis variando de 1- discordo completamente até 4- concordo completamente. Foram usados os valores médios de grau de concordância de cada questão. Os estudantes de Fisioterapia consideraram que os atores: representaram de forma verosímil/credível (média 3,4±0,88); que a informação que deram era consistente com a condição de saúde que estavam a simular (3,6±0,87); que deram a informação com exatidão, sendo aparente o domínio da mesma (3,1±76); que deram informação que não tinha sido pedida (2,2±0,84); que pareciam inseguros/hesitantes (1,7±0,81); que a linguagem não-verbal dos atores era consistente (3,1±0,77); que usavam termos e expressões consistentes com a personagens que estavam a representar (3,4±0,64) e que; parecia que estavam a representar (2,2±0,91). O intervalo de confiança foi de 95%. Os estudantes de fisioterapia consideram o desempenho dos atores positivo em todas os aspetos identificados como relevantes pelos atores.

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Publicado

30-11-2021

Como Citar

Macedo, R., Sousa, A., Salgado, A., Oliveira, C. M., & Estrela, J. (2021). “O que a traz por cá D. Maria?”: Experiência-piloto de pacientes simulados numa parceria ESMAE-ESS. PRATICA - Revista Multimédia De Investigação Em Inovação Pedagógica E Práticas De E-Learning, 4(1), 1–5. https://doi.org/10.34630/pel.v1i4.4261

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