UM SOPRO
DOI:
https://doi.org/10.34630/pel.v6i2.5223Palavras-chave:
técnica, tecnologia, criação, processo, aprender-fazerResumo
Este trabalho assenta na observação em contexto que analisou processos, ações, produtos, numa interação direta por parte dos autores, como pares na frequência do Curso de Técnicas de Produção de Vidro Soprado, no Centro de Formação Profissional para a Indústria da Cerâmica, Marinha Grande. Partindo do pressuposto que a investigação em arte baseada na prática tem como pré-requisito fundamental o contacto com um contexto específico, as dinâmicas de aquisição de competências surgem através de um “aprender-fazendo”. A forma como se organiza o curso constitui-se como uma estratégia para a aquisição de habilidades técnicas e criativas, proporcionando circunstâncias de aprendizagem a partir de uma experiência múltipla e sensorial num processo que convoca competências e produz significados. Para sustentar e complementar esta análise foram feitos inquéritos incidindo especialmente em aspetos qualitativos. Foram recolhidos dados relativos: ao nível de dificuldade da formação; ao grau de pertinência dos conteúdos; à mobilização de conhecimentos de outras disciplinas; à perceção geral do ofício e também quanto a perspetivas de aplicação futuras. Esta experiência realizada na interseção Hands On, Hearts On, Minds On consciencializou a exigência e a complexidade dos processos, alterando a perspetiva sobre um trabalho que, como em muitas outras situações, se revela invisível. Possibilitou, assim, compreender o trabalho implicado, os tempos e comportamentos do material, assim como aprofundar uma visão criativa do vidro.
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