Validação da técnica assética e qualificação dos operadores nos Serviços Farmacêuticos da Unidade Local de Saúde de Matosinhos
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Keywords

fluoresceína
meio tríptico de soja
técnica assética
teste media-fill
contaminação

How to Cite

de Sá Figueiredo, M. A., Campos Silveira, J. F., Silva, R., Correia, A., & Mimoso, C. (2023). Validação da técnica assética e qualificação dos operadores nos Serviços Farmacêuticos da Unidade Local de Saúde de Matosinhos. Proceedings of Research and Practice in Allied and Environmental Health, 1(3), 8. https://doi.org/10.26537/prpaeh.v1i3.5417

Abstract

Enquadramento: A contaminação microbiológica de medicamentos estéreis é uma das preocupações nas farmácias hospitalares, podendo levar a infeções nosocomiais. A prática correta da técnica assética é fundamental para prevenir este tipo de contaminação [1]. Segundo a Farmacopeia Americana, o teste media-fill é uma prova utilizada para validar a técnica assética e garantir que o processo utilizado é capaz de produzir preparações estéreis sem contaminação microbiológica [2]. A utilização do corante de fluoresceína, visível com uma lâmpada ultravioleta (UV), tem sido utilizado para treino e verificação de competências dos operadores, mimetizando o processo de manipulação propriamente dita [4]. Objetivo: O objetivo principal deste trabalho foi validar a técnica assética, através da implementação do teste media-fill. Simultaneamente, qualificar os operadores, assegurando que podem manipular medicamentos perigosos sem contaminar o ambiente e a eles próprios. Métodos: O teste de simulação de processo foi realizado de forma a mimetizar a produção diária, efetuando múltiplas transferências de meio tríptico de soja (MTS) isolado, ou combinado com fluoresceína ou corante. Foi preparado um controlo positivo para os diferentes grupos, cujo resultado é verificado pela turbidez visível nos frascos, sacos ou seringas. A contaminação ambiental foi observada após a manipulação com fluoresceína e recurso a uma luz UV ou corante visível a olho nu. Resultados: Dos 23 operadores submetidos a esta avaliação 1 apresentou contaminação microbiológica e 5 apresentaram contaminação de fluoresceína ou corante. As falhas foram sujeitas a ações corretivas. Conclusão: Esta metodologia permite demonstrar as competências do operador a manipular medicamentos perigosos e garantir que a técnica assética mantém a esterilidade do produto. Aumenta a segurança relativamente à técnica executada, bem como a consciencialização para a contaminação microbiológica e ambiental.

https://doi.org/10.26537/prpaeh.v1i3.5417
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References

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