O portefólio reflexivo na formação de Educadores Sociais – da estranheza à adoção crítica
DOI:
https://doi.org/10.34630/sensose.v10i1.4870Palavras-chave:
Portefólio, Educação Social, Aprendizagem, Projeto, ReflexividadeResumo
Este artigo centra-se na compreensão acerca do portefólio reflexivo como dispositivo de aprendizagem e de avaliação na formação de educadores e educadoras sociais. Resulta do trabalho desenvolvido no âmbito da Unidade Curricular de Desenho e Desenvolvimento de Projetos, do 2º ano da Licenciatura em Educação Social, da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, e permite interpretar a forma como os/as estudantes se reveem neste dispositivo de aprendizagem e de avaliação e compreender os significados que lhe atribuem.
Pela via da participação na construção do saber, do saber ser e do saber fazer, o portefólio reúne condições facilitadoras para que se aprenda de uma forma mais refletida e consciente, potenciando a criticidade e a autoaprendizagem. Os/as estudantes (re)descobrem novas formas de aprendizagem, assentes numa visão crítica e fundamentada da teoria e da ação, ultrapassando a mera reprodução do saber e assumindo o lugar de coautores/as do seu próprio desenvolvimento.
Esta análise permitiu, ainda, compreender a diversidade com que os/as estudantes têm encarado este modo de trabalho, expressando, inicialmente, estranheza para, posteriormente, revelarem um gradual envolvimento e dedicação, reconhecendo o seu caráter formativo, fundamental na construção de um conhecimento que se quer experiencial e transformativo (Mezirow, 1990).
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