Tecnologias assistivas na educação de alunos cegos brasileiros: definições e usos no cotidiano escolar
DOI:
https://doi.org/10.34630/sensose.v7i2.3537Palavras-chave:
Tecnologias Assistivas, Educação do cego, Inclusão, Deficiência visual, Educação EspecialResumo
A política brasileira de educação especial na perspectiva inclusiva afirma que deve-se garantir ao aluno com deficiência acesso a experiências sociais e condições de permanência na escola por meio do atendimento especializado e promoção da acessibilidade. Considerando que os recursos oferecidos pelas Tecnologias Assistivas (TAs) podem possibilitar experiências sociais que não são acessíveis por um caminho direto e, apoiados na perspectiva histórico-cultural de desenvolvimento humano, este artigo busca avaliar como os pesquisadores brasileiros definem e abordam os usos das TAs na educação dos alunos cegos, em estudos publicados entre os anos 2008-2017, em duas plataformas eletrônicas: Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Biblioteca Eletrônica SciELO (Scientific Electronic Library). No intervalo de dez anos foram encontrados seis artigos nestes acervos, o que demonstra a escassez de produção sobre o tema. Os estudos apontam contribuições das TAs para o contexto educacional do cego na medida em que proporcionam caminhos alternativos para o acesso ao conhecimento. Contudo, revelam a necessidade de um maior conhecimento sobre o funcionamento das tecnologias assistivas por parte dos educadores e um maior investimento em recursos como a audiodescrição de imagens, que garantam autonomia à pessoa cega.
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