Musicografia braille no Brasil: o ensino aos cegos no conservatório de Tatuí
DOI:
https://doi.org/10.34630/sensose.v7i2.3536Palavras-chave:
Musicografia Braille, Deficiência visual, Educação Musical, Inclusão, Conservatório MusicalResumo
Após Conferências Internacionais, consolidou-se a publicação do New International Manual of Music. A tradução deste Manual à Língua Portuguesa foi autorizada ao Ministério da Educação em 2004, para difundir as publicações musicais e contribuir com a inclusão da pessoa cega nos estudos em música. Sob a ótica da Psicologia Histórico-Cultural, utilizamos o estudo de caso como metodologia para refletirmos sobre a implantação e desenvolvimento do Curso de Musicografia Braille no Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” na cidade de Tatuí, Estado de São Paulo, Brasil e sua contribuição para o desenvolvimento e constituição da subjetividade dos alunos com e sem deficiência visual que estudam o sistema musicográfico. A música é produto de experiências culturais internalizadas e as proposições vigotskianas, indicam que a constituição do psiquismo da pessoa cega acontece por caminhos alternativos por meio de reorganizações que possibilitam a socialização dirigida e organizada da cultura. O Curso de Musicografia forma anualmente alunos instrumentistas e futuros docentes, promovendo uma inclusão cultural e profissional dos egressos em diversas esferas de atuação. São limitadas as pesquisas em Musicografia Braille havendo necessidade de nos debruçarmos sobre essa temática, descrevendo e analisando experiências tais com as do Conservatório Musical de Tatuí.
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