INTÉRPRETE OU MEDIADOR? DA COLONIZAÇÃO À GLOBALIZAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.34630/polissema.v0i11.3090Palabras clave:
intérprete em meio social, mediador intercultural, colonização, globalização, língua, culturaResumen
Ao longo da história, o papel do intérprete foi sempre central por permitir a
comunicação entre povos de línguas e culturas diferentes. Se a colonização foi um
bom exemplo do domínio linguístico exercido pelos representantes das potências
europeias nos territórios colonizados, a realidade actual apresenta-se de forma
bastante diferente. A globalização tem levado fluxos de imigrantes para os Estados
Membros da União Europeia que, por razões demográficas e económicas, abriu em
certa altura as suas portas aos imigrantes. Neste contexto, surgiram a necessidade e
vontade política de organizar e regulamentar os fluxos migratórios externos e
internos no Espaço Schengen. Um dos instrumentos para a implementação destas
medidas é, sem dúvida, o desenvolvimento de uma rede de intérpretes de
comunidade que, na sua qualidade de mediadores interculturais, asseguram a
comunicação com estas populações e zelam pela sua integração na sociedade
europeia. O intérprete comunitário desempenha as suas funções nos serviços
públicos, como os tribunais, os serviços de polícia, a saúde, a área social e a área
educativa, entre outros. Este estudo lança as bases para uma reflexão sobre as
competências e a formação necessárias para o intérprete comunitário, no contexto
acima descrito, oferecer um serviço de qualidade no desempenho da sua profissão.
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