Doença Hemolítica do Recém-Nascido - Frequência de anticorpos maternos contra antigénios eritrocitários
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Palavras-chave

Aloanticorpo
DHRN
Anemia Hemolítica
Recém-nascido

Como Citar

Aguiar, G., Rocha, C., Spínola, A., Gomes, D., Amorim, M., Lamas, M. C., & Mota, S. (2024). Doença Hemolítica do Recém-Nascido - Frequência de anticorpos maternos contra antigénios eritrocitários . Proceedings of Research and Practice in Allied and Environmental Health, 2(2), 8. https://doi.org/10.26537/prpaeh.v2i2.5632

Resumo

Enquadramento:

A Doença Hemolítica do Feto e Recém-Nascido (DHFRN) é um tipo de anemia hemolítica imune, causada pela incompatibilidade eritrocitária feto-materna decorrente da presença de antigénios eritrocitários distintos. Os antigénios dos sistemas ABO e RH são dos clinicamente mais significativos (1–7).

 

Objetivo:

O objetivo deste projeto foi realizar um estudo observacional descritivo transversal para analisar os recém-nascidos com risco aumentado de desenvolver DHFRN.

 

Métodos:

A análise foi feita com base nos registos dos recém-nascidos acompanhados numa Unidade Local de Saúde, entre janeiro de 2021 e outubro de 2022.

 

Resultados:

De um total de 1265 recém-nascidos, 135 (10,67%) apresentaram positividade no Teste de Antiglobulina Direta e destes, 125 (9,88%) apresentaram resultado reativo no eluado após realização da Técnica de Eluição Ácida. Considerando apenas os recém-nascidos com eluado reativo, em 62 casos (49,6%) foram identificados anticorpos contra o sistema ABO; 52 (41,6%) contra o sistema Rh e 11 casos (8,8%) anticorpos contra ambos os sistemas eritrocitários (ABO e Rh). Nenhum dos recém-nascidos manifestaram clínica sugestiva de forma moderada ou agravada de DHFRN.

 

 Conclusões:

Apesar dos protocolos institucionais existentes e das normas clínicas nacionais e internacionais que preconizam a isoimunização RhD e a estreita monitorização de fetos com risco de DHFRN, assim como a melhoria tecnológica na deteção de anticorpos eritrocitários terem reduzido o número de aloimunizações, é crucial uma investigação atenta e cuidada por forma à identificação atempada dos casos e sua monitorização. Afinal, a DHFRN embora cada vez com uma menor mortalidade associada continua em alguns casos a resultar na morte do feto/recém-nascido (3–5,7).

 

https://doi.org/10.26537/prpaeh.v2i2.5632
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Referências

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Direitos de Autor (c) 2024 Gonçalo Aguiar, Carolina Rocha, Ana Spínola, Diana Gomes, Manuela Amorim, Maria Céu Lamas, Sandra Mota