A língua é própria da cultura do Surdo – Perspetivas de professores de LGP e LIBRAS acerca do ensino de SignWriting a crianças surdas bilingues

Autores

  • Claudia Filipa Teixeira Alves CIEP-UE - Centro de Investigação em Educação e Psicologia, Universidade de Évora, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.34630/sensos-e.v12i3.6429

Palavras-chave:

Educação bilingue, SignWriting, Escrita, 1.º Ciclo do Ensino Básico

Resumo

O presente artigo aborda a surdez numa perspetiva sociantropológica, centrando-se na educação bilingue de crianças Surdas em Portugal. Destacam-se os desafios da aprendizagem da escrita do português, sobretudo devido à ausência de consciência fonológica, propondo-se o SignWriting (SW), sistema de notação de escrita de línguas gestuais, como alternativa viável. Com o objetivo de melhor compreender as perspetivas de docentes em relação a este sistema, entrevistaram-se quatro professores Surdos de Língua Gestual Portuguesa (LGP) e de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Os resultados sugerem perceções distintas sobre o estatuto e relevância do SW no ensino, ressalvando-o como uma marca cultural surda, pedagogicamente eficaz no ensino da escrita. Conclui-se que a integração sistemática do SW no ensino bilingue poderá promover a inclusão e o sucesso académico de alunos Surdos.

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Publicado

2025-10-30

Como Citar

Alves, C. F. T. (2025). A língua é própria da cultura do Surdo – Perspetivas de professores de LGP e LIBRAS acerca do ensino de SignWriting a crianças surdas bilingues. Sensos-e, 12(3), 69–78. https://doi.org/10.34630/sensos-e.v12i3.6429