Gentle teaching: quando o afeto tem lugar na educação

Autores

  • Susana Moreira Instituto Piaget, Campus Universitário de Viseu; I.S.E.I.T - Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares, Viseu
  • Beatriz Mesquita Instituto Piaget, Campus Universitário de Viseu; I.S.E.I.T - Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares, Viseu
  • Carla Bártolo Instituto Piaget, Campus Universitário de Viseu; I.S.E.I.T - Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares, Viseu
  • Isabel Catarina Martins Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico do Porto

DOI:

https://doi.org/10.34630/sensos-e.v11i2.5550

Palavras-chave:

Gentle Teaching, Educação, Dificuldades intelectuais, Afeto

Resumo

O conceito Gentle Teaching surgiu, pela primeira vez, nas revistas profissionais na década de 80, como estratégia não-aversiva de intervenção comportamental dirigida a pessoas com dificuldades intelectuais. Esta abordagem assenta em quatro pilares fundamentais: segurança, afeto, ser capaz de ser afetuoso e compromisso ou vinculação. A aplicação do Gentle Teaching diverge das formas tradicionais de intervir ao nível dos problemas comportamentais, propondo-se a criar espaços de inclusão para aqueles que vivem marginalizados. É uma abordagem ainda pouco conhecida no contexto educacional. No entanto, os seus princípios, alinhados com o pensamento centrado no aluno, podem aplicar-se aos contextos de aprendizagem e inclusão, permitindo aos alunos sentir-se seguros, amados e aceites na sua forma única de ser. A metodologia Gentle Teaching recorre a quatro ferramentas essenciais: a presença, o contacto ocular ou olhar, o toque e a comunicação verbal ou palavras. Este artigo foi desenvolvido com o intuito de perceber como surgiu o Gentle Teaching, o conceito, princípios e objetivos, o seu percurso e desenvolvimento, e o potencial de aplicação ao contexto educativo.

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Publicado

2024-06-26

Como Citar

Moreira, S., Mesquita, B., Bártolo, C., & Martins, I. C. (2024). Gentle teaching: quando o afeto tem lugar na educação. Sensos-e, 11(2), 68–76. https://doi.org/10.34630/sensos-e.v11i2.5550