O papel do mindfulness e da autocompaixão nos níveis de stresse e de bem-estar dos estudantes universitários: Um estudo preliminar
DOI:
https://doi.org/10.34630/sensos-e.v11i2.5431Palavras-chave:
Mindfulness, Autocompaixão, Stresse, Bem-estar, Estudantes universitárioResumo
A entrada no Ensino Superior caracteriza-se por ser uma das fases de vida com altos níveis de stresse, com impacto na sua saúde mental. A promoção do mindfulness e autocompaixão tem demonstrado resultados positivos na regulação de dificuldades psicológicas, do stresse crónico e dos níveis de bem-estar. O presente estudo pretendeu explorar o papel do mindfulness e da autocompaixão nos níveis de stresse e de bem-estar nos estudantes universitários. A amostra foi constituída por 27 estudantes da Universidade Lusófona – Centro Universitário do Porto, com uma idade média de 24 anos, sendo 89% do sexo feminino. Os participantes responderam a um conjunto de questionários online. Relativamente ao bem-estar, foram encontradas correlações positivas significativas com os fatores de isolamento reduzido (p < .001), a sobre-identificação (p < .001) e o não julgar (p < .05). Estes três fatores explicaram cerca de 47,4% da variabilidade do bem-estar. Relativamente ao stresse, os preditores não reagir, observar e autocriticismo reduzido explicaram 39,5% do variável critério. O auto criticismo reduzido (p <.05) e o não reagir (p <.05) emergiram como preditores significativos. Os resultados apontam para a relação e contribuição de diferentes dimensões do mindfulness e da autocompaixão para os níveis de stresse e bem-estar de programas baseados no mindfulness.
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