Estudo da relação entre autocompaixão e sintomatologia depressiva em idosos
DOI:
https://doi.org/10.34630/sensos-e.v10i3.5014Palavras-chave:
Autocompaixão, Depressão, Idosos, Mindfulness, Bem-estarResumo
A autocompaixão tem sido concetualizada por Neff (2011) como uma estratégia de regulação emocional que pode ser protetora de sintomatologia depressiva, dado que leva à diminuição de sentimentos de separação e de afastamento, proporcionando ligação e conexão com os outros.
No entanto, verifica-se na literatura a existência de um número muito reduzido de investigações sobre a relação entre autocompaixão e sintomatologia depressiva, em idosos, lacuna que este estudo pretende colmatar. A amostra é constituída por 427 indivíduos da população geral, com idades compreendidas entre os 60 e os 94 anos. Foram utilizados instrumentos de autorresposta, nomeadamente as versões breves da Geriatric Depression Scale (GDS15) e da Self Compassion Scale (SELFCS). Os resultados obtidos evidenciaram a existência de uma relação inversa entre a sintomatologia depressiva e a autocompaixão e confirmam dados obtidos por outros autores que referem o efeito protetor da autocompaixão em idosos (Ahmadpanah et al., 2017; Tavares et al., 2020).
Intervenções baseadas em autocompaixão podem contribuir para diminuir sintomatologia depressiva nos idosos, tal como já apontam alguns estudos (Bijaeyeh et al., 2021; Elhgry et al., 2020; Moraes et al., 2020; Perez-Blasco et al., 2016). Investigações futuras deverão incluir amostras clínicas de idosos deprimidos.
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Direitos de Autor (c) 2023 Ana Lúcia Correia Freitas, Jéssica Catarina Ferreira Duarte, Ana Paula Soares de Matos
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