A profissionalização da Educação Social em Portugal. Uma análise comparativa das representações da profissionalidade dos finalistas e diplomados da ESE.IPP

Autores

  • Fátima Correia ESE.IPP
  • Sílvia Azevedo
  • Paulo Delgado

DOI:

https://doi.org/10.34630/sensos-e.v6i3.3116

Palavras-chave:

Educação Social, profissão, profissionalização, profissionalidade, ensino-aprendizagem

Resumo

A Educação Social é já uma área profissional consolidada em diversos países europeus, nomeadamente em Portugal. A ESE P. Porto foi uma das pioneiras no desenvolvimento desta área e, por isso, participa, desde o início, nos processos de profissionalização da Educação Social. A preparação técnico-científica e consequente desenvolvimento de competências consolida o reconhecimento do estatuto específico de uma profissão. Este trabalho pretende, assim, identificar o desenvolvimento da Educação Social enquanto profissão, mas também os processos de profissionalização e profissionalidade que lhe estão associados. Para este fim, recolhemos as representações dos diplomados em Educação Social, há pelo menos 10 anos, pela ESE P. Porto, e as representações dos atuais finalistas no 1.º ciclo de estudos do mesmo curso. Este estudo abrange uma amostra de 66 participantes, composta por 33 estudantes e 33 diplomados. Identifica os saberes e competências necessárias ao desempenho profissional, na perspetiva dos antigos diplomados, bem como as expetativas que os estudantes finalistas têm neste domínio. Esta comparação assenta no reconhecimento do papel potencial que o ciclo de estudos pode ter como espaço de socialização pré-profissional, e sublinha a importância do ensino-aprendizagem na atividade profissional futura dos estudantes de Educação Social, nomeadamente no desenvolvimento de um sentido de pertença e de coesão identitária.

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Publicado

2019-12-05

Como Citar

Correia, F., Azevedo, S., & Delgado, P. (2019). A profissionalização da Educação Social em Portugal. Uma análise comparativa das representações da profissionalidade dos finalistas e diplomados da ESE.IPP. Sensos-e, 6(3), 39–50. https://doi.org/10.34630/sensos-e.v6i3.3116