Gentle teaching: quando o afeto tem lugar na educação
DOI:
https://doi.org/10.34630/sensos-e.v11i2.5550Palavras-chave:
Gentle Teaching, Educação, Dificuldades intelectuais, AfetoResumo
O conceito Gentle Teaching surgiu, pela primeira vez, nas revistas profissionais na década de 80, como estratégia não-aversiva de intervenção comportamental dirigida a pessoas com dificuldades intelectuais. Esta abordagem assenta em quatro pilares fundamentais: segurança, afeto, ser capaz de ser afetuoso e compromisso ou vinculação. A aplicação do Gentle Teaching diverge das formas tradicionais de intervir ao nível dos problemas comportamentais, propondo-se a criar espaços de inclusão para aqueles que vivem marginalizados. É uma abordagem ainda pouco conhecida no contexto educacional. No entanto, os seus princípios, alinhados com o pensamento centrado no aluno, podem aplicar-se aos contextos de aprendizagem e inclusão, permitindo aos alunos sentir-se seguros, amados e aceites na sua forma única de ser. A metodologia Gentle Teaching recorre a quatro ferramentas essenciais: a presença, o contacto ocular ou olhar, o toque e a comunicação verbal ou palavras. Este artigo foi desenvolvido com o intuito de perceber como surgiu o Gentle Teaching, o conceito, princípios e objetivos, o seu percurso e desenvolvimento, e o potencial de aplicação ao contexto educativo.
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