Formação Musical: Quando não é a avaliação que marca o compasso – um estudo de caso na região do Porto
DOI:
https://doi.org/10.34630/sensose.v10i1.4837Palavras-chave:
Formação Musical, Autonomia pedagógica, Ensino para os testes, Desenvolvimento didáticoResumo
A disciplina de Formação Musical integra o currículo de diferentes tipos de escolas de música e, historicamente, uma das suas finalidades tem sido promover o domínio do código musical. Embora as escolas do Ensino Artístico Especializado tenham autonomia pedagógica, esta poderá estar balizada por orientações nacionais e reproduções didáticas, nomeadamente a sua natureza tarefeira, através da repetição de atividades para o domínio dessa notação e teoria, como um contínuo teste. Questiona-se ainda se os conteúdos e as atividades estarão moldados ao que é fácil de classificar e que limitações essa seleção colocará à compreensão do fenómeno artístico musical.
O contacto com escolas de música que não estão sob tutela ministerial – com efetiva liberdade pedagógica – permite-nos averiguar se a ausência de obrigatoriedade de realização de testes poderá conduzir a um alargamento das experiências musicais promovidas em sala de aula. Assim, foram enviados questionários para escolas de ensino de música ‘não oficial’ e realizadas 6 entrevistas a professores de ensino em escolas de música não oficiais, oficiais e instituições de formação do distrito do Porto. As suas partilhas revelaram aspetos importantes para o desenvolvimento do corpo teórico da Didática da Formação Musical e para a proposta do paradoxo da completude da avaliação.
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