Perspetivas de liderança no «sistema concreto de ação» de escolas públicas no distrito do Porto
DOI:
https://doi.org/10.34630/sensose.v7i2.3554Palavras-chave:
Relações de poder, «Sistema concreto de ação», Liderança, Perfil do diretorResumo
Em 2018 completou-se uma década de vigência do modelo de gestão consagrado no Decreto-Lei n.º 75/2008, que reforça a participação das famílias e da comunidade no órgão de decisão estratégica, vincula a autonomia à responsabilização, à prestação de contas e à avaliação externa da eficácia na gestão das escolas, ao mesmo tempo que, quebrando uma longa tradição de liderança por órgãos colegiais eleitos, introduz a figura do diretor recrutado por concurso (uma mudança face à anterior eleição de um órgão coletivo), destinando-lhe o papel de “primeiro responsável” do agrupamento de escolas ou de escola não agrupada.
Este artigo surge de uma investigação focada nas experiências dos diretores de escolas e agrupamentos, fazendo um balanço dos 10 anos de vigência do atual modelo. Seguiu-se uma metodologia qualitativa com recurso à entrevista semiestruturada a 30 diretores. Aqui, analisamos as perspetivas de liderança destes entrevistados, procurando compreender com que formas de gestão se identificam e como se movimentam no «sistema concreto de ação escolar», desenvolvendo relações de poder a várias escalas, dentro e fora do sistema de ensino.
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