A música no ensino básico: por uma prática artística sustentada

Autores

  • Isabel Figueiredo Departamento da Educação Básica
  • António Ângelo Vasconcelos Escola Superior de Educação | Campus do Instituto Politécnico de Setúbal

DOI:

https://doi.org/10.26537/rmpe.v0i4.2414

Resumo

No que se refere à música, a reorganização curricular do ensino bisico constitui um passo importante para encontrar caminhos na relação sempre difícil entre a arte e a educação na escola, atendendo ao contexto incerto e paradoxal das sociedades contemporâneas (Handy, 1994; Nóvoa, 1989; Perrenoud, 1996). Contudo, existe ainda um longo caminho a percorrer ao nível das políticas, da administração, das comuni-dades, dos professores, da formação inicial e contínua, das práticas pedagógico-artísticas e dos recursos existentes.

Biografia Autor

António Ângelo Vasconcelos, Escola Superior de Educação | Campus do Instituto Politécnico de Setúbal

Professor-Ajunto no Departamento de Artes da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, Presidente da Associação Portuguesa de Educação Musical (APEM). Doutorado em Educação pela Universidade de Lisboa, leccionou música em várias instituições de ensino do ensino básico ao ensino superior e em vários graus e tipos de ensino de música, foi director de uma escola profissional de música, desempenhou funções como técnico especialista no ensino artístico no âmbito do Ministério da Educação e participou em vários grupos de trabalho relacionados com o ensino de música. Tem levado a cabo investigação no de terreno sobre: a profissão de músico e a formação de professores de música, as escolas de música, o ensino de música e o ensino artístico, a criatividade e políticas públicas educativas e culturais no âmbito da música e do seu ensino. De entre as suas publicações mais recentes destacam-se: “Being a composer in an age of uncertainties, risks and diffuse creativity: Training, career and creativities”, in Palmela Burnard (ed.), Activating Diverse Musical Creativities: Teaching and Learning in Higher Music Education, London: Bloomsbury, 2015; Trabalhar s(em) Rede em Educação: dinâmicas de cooperação (co- editor e co-autor do prólogo), Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa, 2014; “Educação artística e criatividade: à procura de um novo senso comum político e formativo”. International Colloquium Creative Processes in Art. 2014; “Políticas e atores na educação artístico-musical: das hierarquias às interdependências colaborativas” in A. Cachada e M. H. Vieira (Eds.). Pensar a Música. Guimarães: Sociedade Musical de Guimarães e Fundação Cidade de Guimarães, 2013; “The curriculum of music education specialist face to accountability: ambiguities, standardization and singularities” in José Carlos Morgado et al. (eds). European Conference on Curriculum Studies. – Future Directions Uncertainty and Possibility. Minho, Universidade do Minho. 2013, 2013 (co-autoria); O Ensino especializado de música entre diferentes mundos, complexidades e desafios in António Pacheco II Encontro Do Ensino Artístico Especializado da Música do Vale de Sousa. Olhares e Geografias sobre o Ensino da Música. Lousada. Conservatório do Vale do Sousa; “As Artes Performativas e a motivação dos estudantes para os desempenhos académicos: perspectivas teóricas e práticas” in Veiga, F. H. (Coord.) (2016/2017). Envolvimento dos Alunos na Escola: Perspetivas da Psicologia e Educação – Motivação para o Desempenho Académico / Students´ Engagement in School: Perspectives of Psychology and Education – Motivation for Academic Performance. Lisboa: Instituto de Educação da Universidade de Lisboa; A Escola como laboratório de cidadania: a participação dos estudantes na construção de um bem comum” in Gomes, C. A., Figueiredo, M., Ramalho, H., & Rocha, J. (Coords.). (2016). XIII SPCE: fronteiras, diálogos e transições na educação . Viseu: Instituto Politécnico de Viseu. Escola Superior de Educação.

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Publicado

2017-11-30

Como Citar

Figueiredo, I., & Vasconcelos, A. Ângelo. (2017). A música no ensino básico: por uma prática artística sustentada. Revista Música, Psicologia E Educação, (4), 13–26. https://doi.org/10.26537/rmpe.v0i4.2414