O regresso ao universo escolar e os desafios da tripla jornada
Um estudo de trabalhadoras e trabalhadores de vários graus de ensino
DOI:
https://doi.org/10.26537/iirh.vi10.4359Palavras-chave:
Conciliação da Tripla Jornada, Aprendizagem ao Longo da Vida, SpilloverResumo
Na sociedade de conhecimento e do paradigma da aprendizagem ao longo da vida, a (re)qualificação é cada vez mais sentida como uma necessidade para a população ativa que se quer manter empregada e/ou desenvolver-se profissionalmente (Badalo, 2006, Pirrolas, 2017; Quintas et al., 2014; Alves et al, 2012). O regresso à escola tem sido promovido em todos os níveis de ensino através dos processos de Reconhecimento e Validação de Competências, Cursos de Educação e Formação de Adulto e M23, entre outros. Contudo, os denominados “non-traditional entrants” (Moreau e Leathwood, 2006) enfrentam neste regresso um conjunto de desafios relacionadas com a necessidade de conciliar a sua vida privada com a vida profissional e o estudo, i.e., com a conciliação da tripla jornada Lowe e Gayle, 2007). Desafios esses que apontam para a necessidade de estudar os contextos em que estas e estes trabalhadora8es9 se movem, apontam para a necessidade de compreender os currículos e funcionamento dos cursos, o seu contexto de emprego e a sua vida privada.
Na presente comunicação tem-se como objetivo analisar a conciliação da tripla jornada de trabalhadoras e trabalhadores que estudam. Como objetivos específicos procura-se: 1) caracterizar socio-demograficamente os indivíduos; 2) compreender as estratégias e práticas individuais de conciliação das três esferas de vida; 3) analisar os apoios formais e informais para a conciliação.
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