Tempo de disrupção
A dimensão temporal no train e subway graffiti
DOI :
https://doi.org/10.34630/e-rei.vi12.5775Mots-clés :
Subway graffiti, Train graffiti, Dimensão temporal, Buff, Graffiti europeu, Graffiti em PortugalRésumé
Desde o seu aparecimento em Filadélfia, na década de 70, o graffiti tornou-se um fenómeno a nível mundial e, consequentemente, tem atraído a atenção da comunidade académica numa multiplicidade de disciplinas. A discussão académica em torno do graffiti tem, desde o seu início, selecionado focos como o espaço ou a criminalidade. Mas quando pensamos acerca do graffiti realizado em metros e comboios, qual é o elemento que diferencia esse tipo de expressão das outras? O seguinte artigo procura desenvolver a ideia de que a dimensão temporal é o fator diferencial nestes casos. Neste sentido, o artigo mobiliza não só fontes como livros e revistas mas também entrevistas, de forma a construir um argumento completo. Três dimensões de tempo diferentes são discutidas: aquela anterior à execução das expressões; aquela que corresponde ao momento em que são materializadas e, finalmente, aquela que diz respeito à duração da expressão até ser apagada definitivamente
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