Memórias Enquadradas e Tradições Inventadas na Geração e Gestão do Caminho do Sol – São Paulo
DOI :
https://doi.org/10.34630/erei.v1i7.4106Mots-clés :
Memória enquadrada, Tradição inventada, Caminho do Sol, HospitaleirosRésumé
A memória transmite conhecimentos, mas a mesma pode ser herdada, ou vivida por tabela, não se constituindo em uma experiência do grupo o qual nos referimos ou pertencemos. Esta é uma situação que busca incorporar práticas através da repetição. O Caminho do Sol, em São Paulo, surgiu após seu idealizador ter feito uma peregrinação à Santiago de Compostela, no ano de 1996. De lá para cá, gradativamente,foram sendo realizadas atividades e incorporadas referenciais que lembram as mesmas do Caminho Espanhol. O objetivo deste artigo é compreender a relação entre a tradição inventada e a memória enquadrada na construção do Caminho do Sol (localizado no Brasil), tendo como referência o Caminho de Santiago (localizado na Espanha). Metodologicamente a pesquisa, primeiramente é considerada bibliográfica, com revisão de literatura em livros e artigos científicos e, num segundo momento, foram realizadasentrevistas com os hospitaleiros. Conclui-se que no Caminho do Sol há uma
convergência dos conceitos de tradição inventada e memória enquadrada: a busca por elementos da peregrinação de Santiago seja em elementos constitutivos; como a presença das hospedagens – por consequência dos hospitaleiros – ou do trajeto em si que busca similaridades geográficas.
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