A Língua do «Pas Compris»: O «Desenrascanço» Linguístico dos Portugueses nas Trincheiras da Grande Guerra
DOI :
https://doi.org/10.34630/erei.vi3.3914Mots-clés :
Primeira Guerra Mundial, Portugal, Corpo Expedicionário Português, História, Linguística, Interculturalidade, Tradução, InterpretaçãoRésumé
Os militares portugueses enviados para as trincheiras da Grande Guerra, pedaços vivos do Portugal rural do princípio do século XX,eram na sua maioria homens analfabetos ou com escassa instrução. A actuaçãomilitarem território estrangeiro e inseridanum contexto que obrigavaà comunicação com tropas de outros países, propiciava o estabelecimento de pontes comunicativas que passavam invariavelmente pela transposição linguística. Todavia, aforma improvisada, inventiva e/ou criativa como os portuguesesse expressavam ante soldados e civis franceses, ainda que errónea e por vezes confusa à luz da gramática oficial, não constituiu por si só um obstáculo ao entendimento e à compreensão.
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