TRADUÇÃO E POESIA: ACTIVIDADES IRRECONCILIÁVEIS?

Autores

  • Teresa Alexandra Azevedo Pataco

DOI:

https://doi.org/10.34630/polissema.vi7.3309

Palavras-chave:

tradução, poesia, William Blake

Resumo

Associar tradução e poesia será, muitas vezes, sinónimo de enfrentar preconceitos académicos e científicos muito enraizados na cultura ocidental. Se, por um lado, a tradução é vista como indispensável à troca de informações entre códigos linguísticos diferentes e até mesmo como a possibilitadora de avanços científicos e tecnológicos decorrentes do contacto com outras realidades economicamente mais evoluídas, a verdade é que o seu papel enquanto “ponte” cultural está longe de ser aceite universalmente quando em causa passam a estar os “tesouros literários” de uma cultura nacional. Este carácter polémico levou-me a ponderar a hipótese de analisar, de um ponto de vista eminentemente prático, quatro traduções dissemelhantes, de épocas também distintas, do poema The Tyger, de William Blake. Ter ao dispor quatro traduções de quatro tradutores diferentes tornou possível a compilação de um corpus mais alargado e diversificado onde basear conclusões reais para os problemas de tradução de poesia, devidamente contextualizados.

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Publicado

2019-08-21

Como Citar

Azevedo Pataco, T. A. (2019). TRADUÇÃO E POESIA: ACTIVIDADES IRRECONCILIÁVEIS?. POLISSEMA – Revista De Letras Do ISCAP, 1(7), 240–261. https://doi.org/10.34630/polissema.vi7.3309

Edição

Secção

Artigos