INVISIBLE CITIES: THE TABLE OF CONTENTS AND THE LABYRINTHS OF REALITY
DOI:
https://doi.org/10.34630/polissema.vi9.3234Palavras-chave:
Italo Calvino, As Cidades Invisíveis, Conceito de obra aberta e fechada, Teoria culturalResumo
Em As Cidades Invisíveis (1972), Italo Calvino contrasta uma estrutura rígida com um conteúdo textual maleável. A tensão se dá entre a estrutura numérica delineada no índice e os textos polissêmicos que formam a matéria-prima do livro. Essa oposição entre forma e conteúdo aponta para uma dicotomia na concepção do romance ligada a teorias da obra aberta e fechada. Este artigo vai investigar a concepção estrutural de Cidades Invisíveis através do índice buscando discutir a validade de alguns modelos formalistas de representação propostos pela crítica especializada. O objetivo é analisar a pertinência de tais leituras em face de teorias históricas e culturais. Almejando descobrir os possíveis significados o presente artigo vai questionar a que ponto tais complexidades formais podem ser consideradas literárias se, em última instância, elas não são relacionadas com a cultura que lê o texto.
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