IDENTITY AND BELONGING IN THE NOVELS OF DORON RABINOVICI
DOI:
https://doi.org/10.34630/polissema.v0i12.3067Palavras-chave:
(Pós)-memória, Identidade, efeitos transgeracionais do Holocausto, Áustria, VergangenheitsbewältigungResumo
O presente artigo propõe uma reflexão sobre o modo como os diferentes tipos de memória influem no processo de formação de identidade de um indivíduo. Não serão apenas as memórias construídas a partir das experiências do sujeito que desempenham um papel fundamental neste processo; as narrativas intermediadas, as narrativas recebidas do passado – i.e., as memórias transmitidas quer através de elementos simbólicos quer através dos membros mais velhos do grupo –, em suma, as narrativas que entretanto passámos a designar de “pósmemória”, influenciam igualmente e de forma expressiva o desenvolvimento do mapa identitário de um indivíduo. Este enquadramento teórico será ilustrado através da obra novelística do historiador, escritor e ativista político austríaco de origem judaica Doron Rabinovici (*1961). Enquanto representante da chamada “segunda geração” de escritores do Holocausto, uma geração que não experienciou a violência genocida nazi, mas que formou a sua identidade sob a sombra de um passado tão brutal, Rabinovici aborda temas tão essenciais como a transmissão intergeracional da memória e da culpa manifestada no seio de famílias de sobreviventes, a formação identitária de indivíduos de segunda geração (judeus e não-judeus) e a questão de, em simultâneo, se pertencer a contextos sociais, históricos e linguísticos tão distantes.
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