Publicado 2022-12:-31
Palavras-chave
- Escrita criativa,
- conto,
- terror,
- The Man in the Black Suit,
- Stephen King
Como Citar
Direitos de Autor (c) 2022 POLISSEMA – Revista de Letras do ISCAP
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.
Resumo
Stephen King é um dos escritores norte-americanos mais populares, nos géneros do terror, sobrenatural e fantasia. Neste artigo, pretende-se enumerar, exemplificar e analisar os mecanismos empregues por King para apavorar o leitor, no conto “The Man in the Black Suit”. Focar-se-ão aspetos como o narrador autodiegético, o lugar isolado, as personagens antagónicas da criança e do arquetípico demónio, e a estrutura do enredo. Metodologicamente, recorre-se a diversos especialistas na obra de King e, naturalmente, à opinião crítica do autor do artigo. Os resultados provam que, no texto analisado, King combinou, com êxito, diferentes técnicas de escrita criativa, relacionadas com o uso do espaço, o significado simbólico das personagens e o suspense crescente, para proporcionar ao leitor uma experiência realista e assustadora. Em conclusão, trata-se de uma pequena obra-prima no género de terror, suscetível de continuar a magnetizar o interesse da comunidade crítica e literária no futuro.
Referências
- Beahm, G. (2015). The Stephen King Companion: Four Decades of Fear from the Master of Horror. Thomas Dunne Books.
- Hansen, T. (2004). Diabolical Dreaming in Stephen King’s ‘The Man in The Black Suit’. Midwest Quarterly: A Journal of Contemporary Thought, 45.3, 290-303.
- Hoppenstand, G, & Brown, R. B. (1987). The Horror of It All. In G. Hoppenstand, & R. B. Brown (Eds.), The Gothic World of Stephen King: Landscape of Nightmares (pp. 1-19). Bowling Green State University Popular Press.
- Jones, R. M. (Winter 2015). Replacing People and Reinforcing Family in Stephen King’s ‘The Man in the Black Suit’. Revenant Journal, 1, 23-34.
- Kennedy, M. (2004). Crescendo. In M. Kennedy & J. Bourne (Eds.), The Concise Oxford Dictionary of Music (p. 170). Oxford University Press.
- King, S. (2002). Everything’s Eventual: 14 Dark Tales. Scribner.
- —. (2006). On Writing: A Memoir of the Craft. Scribner.
- Lodge, D. (1992). The Art of Fiction. Penguin.
- Mancelos, J. de. (2017). Introdução à escrita criativa (5.ª ed.). Colibri, 2017.
- Magistrale, T. (2010). Stephen King: America’s Storyteller. ABC-CLIO.
- Poe, E. A. (2012). Selected Poetry and Tales. J. M. Hutchisson (Ed.). Broadband.
- Russell, J. B. (1992). Devil. In D. L. Jeffrey (Ed.), A Dictionary of Biblical Tradition in English Literature (199-201). William. B. Eerdemans.
- Stein, S. (2003). Solutions for Writers: Practical Craft Techniques for Fiction and Non-Fiction. Souvenir Press.
- Strengel, H. (2005). Dissecting Stephen King: From the Gothic to Literary Naturalism. The University of Wisconsin Press.
- Thuswaldner, G., & Russ, D. (2017). Introduction: The Devil We Know and the Devils We Don’t Know. In G. Thuswaldner, & D. Russ, The Hermeneutics of Hell: Representations of the Devil in Contemporary Literature (pp. 1-9). Palgrave.
- Watts, N. (2007). Writing a Novel and Getting Published. Hodder & Stoughton.
- Wood, R. (2011). Stephen King: A Literary Companion. McFarland.