SOBRE A ‘TRADUÇÃO’ OU NÃO ‘TRADUÇÃO’ DE NOMES PRÓPRIOS

Auteurs

  • Dalila Lopes

DOI :

https://doi.org/10.34630/polissema.vi5.3352

Mots-clés :

Tradução, Nomes Próprios, Nomes Comuns, Equivalentes

Résumé

No conjunto dos vários tipos de designadores, os nomes próprios ocupam um lugar à parte. A particularidade dos nomes próprios advém do facto de funcionarem como designadores não por via de qualquer conteúdo semântico que eventualmente possam ter, mas pela associação única e arbitrária entre um nome próprio e o seu portador (Lyons, 1980: 176). É esta particularidade que leva a maior parte dos autores a advogar que os nomes próprios não são traduzíveis, com a ressalva de poderem, em certos casos, figurar no texto de chegada, não na sua forma original, mas na forma de um equivalente comummente aceite. Uma análise dos nomes próprios revela, no entanto, que eles não constituem uma categoria uniforme, sendo antes classificáveis em vários tipos. Essa classificação acaba por levar o tradutor a adoptar procedimentos diversificados, conforme o tipo de nome próprio a transpor para o texto de chegada. Neste artigo centramo-nos, por isso, na apresentação de uma tipologia de nomes próprios, discutimos as questões que se prendem com a sua traduzibilidade e exemplificamos os procedimentos tradutivos possíveis com base na tipologia apresentada.

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Publiée

2019-08-22

Comment citer

Lopes, D. (2019). SOBRE A ‘TRADUÇÃO’ OU NÃO ‘TRADUÇÃO’ DE NOMES PRÓPRIOS. POLISSEMA, 1(5). https://doi.org/10.34630/polissema.vi5.3352

Numéro

Rubrique

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