"ALCIPE", "NATHERCIA" E "TIRSE": CONSIDERAÇÕES SOBRE AS LUZES NO FEMININO NO PORTUGAL DE SETECENTOS

Auteurs

  • Vera Peixoto

DOI :

https://doi.org/10.34630/polissema.vi9.3248

Mots-clés :

género, movimento iluminista, educação, leituras, viagens, transgressão, mediação

Résumé

O presente artigo desenvolve-se em torno de três damas esclarecidas da sociedade portuguesa de setecentos: D. Leonor de Almeida (1750-1839), ou Alcipe; D. Catarina de Lencastre (1749-1824), ou Nathercia; e D. Teresa de Mello Breyner (1739-1798?), ou Tirse. Sabendo que o século XVIII foi um período marcado por mudança e controvérsia, pela emergência de novos paradigmas, pelo reequacionamento de estruturas mentais e tradições seculares – ainda que em Portugal se experimentasse uma certa resistência às teorias filosóficas emergentes – a questão que lançamos e procuramos analisar é: qual o reflexo destas transformações no universo feminino? Assim, partindo dos três exemplos referidos e a eles tornando, pretendemos problematizar três questões centrais no discurso iluminista – educação, leituras e viagens – observando como estas matérias, assaz discutidas e teorizadas ao longo do século XVIII, se repercutiram na formação feminina em solo português e, por outro lado, analisar o modesto mas expressivo papel que as referidas damas assumiram na propagação da cultura das luzes em Portugal.

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Publiée

2019-07-04

Comment citer

Peixoto, V. (2019). "ALCIPE", "NATHERCIA" E "TIRSE": CONSIDERAÇÕES SOBRE AS LUZES NO FEMININO NO PORTUGAL DE SETECENTOS. POLISSEMA, 1(9), 297–315. https://doi.org/10.34630/polissema.vi9.3248

Numéro

Rubrique

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