TRADUÇÃO JURÍDICA: O DIFÍCIL EQUILÍBRIO ENTRE DIREITO E COMPETÊNCIAS TEXTUAIS

Auteurs

  • Isabelle Tulekian de Azeredo Lopes

DOI :

https://doi.org/10.34630/polissema.v0i13.3060

Mots-clés :

tradução jurídica, globalização, competências jurídicas, competências textuais, direitos fundamentais

Résumé

A prática e o ensino da tradução jurídica andaram sempre de mãos dadas com a História, sobretudo à medida que foi crescendo a necessidade de regular a sociedade, e em especial desde o desenvolvimento e multiplicação das organizações internacionais depois da Segunda Guerra Mundial e até à globalização actual. Muitos autores reflectiram sobre as competências necessárias para a prática da tradução jurídica que são, simultaneamente, competências jurídicas e competências textuais. Tomando estes dois pontos de partida, o artigo propõe uma reflexão sobre a formação de base para o tradutor jurídico, que privilegia a utilização de documentos autêntico, hoje de acesso muito mais fácil através da internet. Propõem-se além disso exemplos, naturalmente concentrados no mundo jurídico, como demonstração, quer da importância da tradução jurídica e da particular qualificação que exige, quer por outro lado, mais em concreto, das diferentes estratégias de tradução jurídica e das opções a que pode obrigar.

Finalmente, acentua-se como instrumentos jurídicos recentes obrigam o Estado português a adequar o seu próprio sistema processual penal a um standard europeu. É o caso da Directiva 2010/64/UE, que manifestamente configura e integra a tradução jurídico como “ferramenta” que em muitos casos pode ser decisiva para a garantia de certos direitos fundamentais.

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Publiée

2019-05-03

Comment citer

Lopes, I. T. de A. (2019). TRADUÇÃO JURÍDICA: O DIFÍCIL EQUILÍBRIO ENTRE DIREITO E COMPETÊNCIAS TEXTUAIS. POLISSEMA, 1(13), 119–143. https://doi.org/10.34630/polissema.v0i13.3060

Numéro

Rubrique

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