L’INTERTEXTUALITE DANS BREVES DE SOLITUDE DE SYLVIE GERMAIN. ENJEUX ETHIQUES ET PHILOSOPHIQUES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34630/polissema.v1i22.4887

Palavras-chave:

coronavírus, Sylvie Germain , questões éticas e filosóficas, mudança de perspectiva

Resumo

As epidemias por vezes fornecem o tema de uma obra literária. É o caso, por exemplo, de Sylvie Germain que escolheu lidar com o coronavírus em Brèves de solitude (2021), uma obra considerada como uma das primeiras novelas a lidar com este evento. O que é notável neste trabalho é o facto de se basear frequentemente num conjunto de textos pertencentes a diferentes géneros artísticos (literatura, canto, cinema, artes plásticas, cinema, etc.), a fim de comunicar uma visão original desta pandemia. Estamos aqui interessados em estudar a utilização da intertextualidade (no sentido lato desta noção) neste romance: que formas de intertextualidade são empregadas neste romance? Que questões éticas são atribuídas a esta utilização? Quais são as questões filosóficas que lhe são atribuídas?  As respostas a estas perguntas revelarão, por um lado, o apelo a uma mudança na forma como olhamos para os nossos semelhantes e para a vida. É nesta condição, acredita o escritor, que uma visão negativa do homem e do mundo seria substituída por uma releitura positiva em que a fraternidade, a alegria, a poesia, a apreciação do presente e a reabilitação da sensorialidade e da sensualidade seriam valores essenciais. Será também demonstrado que, através da intertextualidade, o romancista defende que a arte não só torna a vida aceitável e bela, como também supera a escuridão e a angústia causadas pela pandemia.

Referências

Bibliographie

Bréham, P. (2012), Le vent du temps qui passe : contes et Haïkus, Books on Demand.

Genette, G. (1982), Palimpsestes (La littérature au second degré), Seuil, collection « Poétique ».

Germain, S. (2021), Brèves de solitude, Albin Michel.

Heidegger, M. (1973), Qu’appelle-t-on penser ?, traduit de l’allemand par Becker A. et Granel G., PUF.

Limat-Letellier, N. (1998). Historique du concept d’intertextualité. Dans Miguet-Ollagnier, M., & Limat-Letellier, N. (Eds.), L’intertextualité. Presses universitaires de Franche-Comté. Consulté le 15 juin 2022 sur : http:// : doi. org. :10.4000/books.pufc.45

Lorreyte, C. (2020), 8 personnalités bouddhistes de la méditation, Christophe Lorreyte, Consulté le 3juin 2022 sur : shorturl.at/djqZ6

Van Nuijs, L. (2022, 4 octobre), Notice intertextualité, Lexique Socius, Consulté le 20 octobre 2022 sur : shorturl.at/giqJ6

Weil, S. (1988), La pesanteur et la grâce, Librairie Plon.

Publicado

2022-12:-31

Como Citar

Motaabbid, B. (2022). L’INTERTEXTUALITE DANS BREVES DE SOLITUDE DE SYLVIE GERMAIN. ENJEUX ETHIQUES ET PHILOSOPHIQUES. POLISSEMA – Revista De Letras Do ISCAP, 1(22), 23–42. https://doi.org/10.34630/polissema.v1i22.4887

Edição

Secção

Artigos