REFERENTIAL OR POETIC? CONTRIBUTION TO THE STUDY AND PRACTICE OF AUDIODESCRIPTION AS AN ART FORM
DOI:
https://doi.org/10.34630/polissema.v0i15.2978Palavras-chave:
Tradução audiovisual, audiodescrição, funções da linguagem, tradução intersemióticaResumo
Desde 2007, tem sido realizada investigação sistemática na área da Tradução Audiovisual no Iscap/IPP. Nessa altura, encetámos um projeto ligado à Audiodescrição (AD) com o objetivo de sistematizar as normas e melhorar o processo de AD, bem como refletir sobre os métodos de ensino/ aprendizagem.
Este estudo, apresentado no congresso MEDIA FOR ALL, em Antuérpia, em 2009, pretende contribuir para este projeto através do enfoque na ideia vulgarizada de que a linguagem da AD deve ser objetiva e, portanto, de natureza referencial, como indicam vários documentos normativos. Em muitos casos, o audiodescritor é até aconselhado a evitar a expressão de emoções ou pontos de vista pessoais. Até que ponto é seguido este conselho? Devemos também nós seguir este conselho enquanto formadores? Será possível identificar funções da linguagem comuns à AD e, se sim, estarão plasmadas nessas normas?
De forma a responder a estas questões, analisamos e comparamos as directrizes de diferentes organismos (BBC, Audio Description International, American Council of the Blind, ITC e Audio Description Coalition) no que diz respeito ao ‘como’ e ao ‘o quê’ do processo de Audiodescrição.
De seguida, comparamos o resultado deste estudo com extratos de filmes escolhidos aleatoriamente (Blindness, Revolutionary Road, The Happening, Body of Lies, The Eye e Hancock). Após a análise dos segmentos fílmicos e dos audiodescritos, em termos de retórica visual e das funções de linguagem de Jakobson, concluímos que os filmes audiodescritos amplificam o conceito de tradução intersemiótica.
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