O impacto da desinformação na confiança do consumidor e na reputação empresarial
Palavras-chave:
Empresa, Fake news, Transparência, Desinformação, Comunicação, ConsumidorResumo
O crescimento intenso da desinformação na área digital é um grande desafio para as empresas e consumidores. Este artigo analisa, de forma critica, o grande impacto da disseminação de conteúdos falsos na confiança do consumidor e na reputação das empresas, baseado numa revisão da literatura académica. É analisado a forma como as organizações, mesmo quando não têm um envolvimento direto com falsos conteúdos, podem vir a sofrer danos de reputação de imagem devastadores, que causam graves consequências. Este estudo, revela a importância de as empresas terem uma comunicação digital transparente e proativa, como a ferramenta essencial para diminuir os efeitos causados pela desinformação. O artigo inclui que a luta contra a desinformação, necessita de um ponto de vista multidimensional, assim reforçando a necessidade de um ecossistema informativo mais responsável, transparente e fiável.
Referências
Allcott, H., & Gentzkow, M. (2017). Social media and fake news in the 2016 election. Journal of Economic Perspectives, 31(2), 211–236. https://doi.org/10.1257/jep.31.2.211
Aymanns, C., Foerster, J., & Georg, C. P. (2017). Fake news in social networks: The role of social reinforcement. SSRN. https://doi.org/10.2139/ssrn.3165567
Cardoso, G., Espanha, R., & Lapa, T. (2015). Literacia digital e práticas comunicacionais dos jovens. Revista Comunicação e Sociedade, 27, 157–174. https://doi.org/10.17231/comsoc.27(2015).2334
Chen, Y. H., & Barnes, S. (2007). Initial trust and online buyer behaviour. Industrial Management & Data Systems, 107(1), 21–36. https://doi.org/10.1108/02635570710719034
Corrêa, E. (2005). Comunicação organizacional na era digital. Revista Organicom, 2(3), 45– 55.
Cretu, A. E., & Brodie, R. J. (2007). The influence of brand image and company reputation where manufacturers market to small firms: A customer value perspective. Industrial Marketing Management, 36(2), 230–240. https://doi.org/10.1016/j.indmarman.2005.08.013
De Veirman, M., Cauberghe, V., & Hudders, L. (2017). Marketing through Instagram influencers: The impact of number of followers and product divergence on brand attitude. International Journal of Advertising, 36(5), 798–828. https://doi.org/10.1080/02650487.2017.1348035
Dowling, G. (2006). Reputation risk: It is the board’s ultimate responsibility. Journal of Business Strategy, 27(2), 59–68. https://doi.org/10.1108/02756660610650094
Ellison, N. B., & Boyd, D. M. (2013). Sociality through social network sites. In W. H. Dutton (Ed.), The Oxford Handbook of Internet Studies (pp. 151–172). Oxford University Press. https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780199589074.013.0009
Eisingerich, A. B., & Bell, S. J. (2008). Perceived service quality and customer trust: Does enhancing customers’ service knowledge matter?. Journal of Service Research, 10(3), 256–268. https://doi.org/10.1177/1094670507310761
Gümüş, H. G., & Öksüz, B. (2009). Corporate reputation and financial performance: An empirical investigation with Turkish firms. International Journal of Business and Management, 4(7), 57–64. https://doi.org/10.5539/ijbm.v4n7p57
IBCCRIM. (2020). Internet e o desafio das fake news. Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. https://ibccrim.org.br/
Jenkins, H. (2006). Convergence culture: Where old and new media collide. New York University Press. https://nyupress.org/9780814742815/convergence-culture/
Junior, R. R., & Graeml, A. R. (2021). Fake news e reputação: Como a desinformação afeta a imagem das marcas. Revista de Gestão e Projetos, 12(2), 96–111. https://doi.org/10.5585/gep.v12i2.19152
Kitchen, P. J., & Watson, M. (2010). The emergence of corporate communications: A 21st century perspective. International Journal of Business and Management, 5(10), 1–
11. https://doi.org/10.5539/ijbm.v5n10p1
Matos, C. A., & Slongo, L. A. (2009). Fatores que influenciam a lealdade dos clientes online. Revista Brasileira de Marketing, 8(2), 29–48. https://doi.org/10.5585/remark.v8i2.206
McCole, P., Ramsey, E., & Williams, J. (2010). Trust considerations on attitudes towards online purchasing: The moderating effect of privacy and security concerns. Journal of Business Research, 63(9-10), 1018–1024. https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2009.02.025
Nyhan, B., & Reifler, J. (2010). When corrections fail: The persistence of political misperceptions. Political Behavior, 32(2), 303–330. https://doi.org/10.1007/s11109-010-9112-2
Pérez Tornero, J. M. (2007). Media literacy: New concept and practice. In C. von Feilitzen &
U. Carlsson (Eds.), Yearbook 2007: Regulation, Awareness, Empowerment (pp. 103– 113). Nordicom. https://norden.diva- portal.org/smash/get/diva2:1535282/FULLTEXT01.pdf
Pinto, M. (2008). Educação para os media: A emergência de um campo académico e político. Comunicação e Sociedade, 13, 3–15. https://doi.org/10.17231/comsoc.13(2008).838
Riel, C. B. M. van, & Fombrun, C. J. (2007). Essentials of corporate communication: Implementing practices for effective reputation management. Routledge. https://doi.org/10.4324/9780203935888
Wardle, C. (2017). Fake news. It’s complicated. First Draft. https://firstdraftnews.org/articles/fake-news-complicated/
Woida, L. C., & Silva, C. R. (2021). Fake news e reputação organizacional: Um estudo exploratório com especialistas em comunicação. Revista Organicom, 18(36), 123–
138. https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2021.177704
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2025 The Trends Hub

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.