Ataques contra escolas no Brasil: Estudo qualitativo a partir da Teoria Bioecológica do Desenvolvimento
DOI:
https://doi.org/10.34630/sensos-e.v12i2.5919Palavras-chave:
Ataques escolares, Grounded Theory, Psicologia Escolar e Educacional, Educação, PerfilamentoResumo
A discussão sobre ataques contra escolas tem sido amplamente disseminada principalmente a partir de casos ocorridos nos Estados Unidos da América na década de 1990. No Brasil a incidência desses eventos aumentou nos últimos anos. Este estudo teve como objetivo analisar de forma bioecológica características dos perpetradores de ataques em escolas brasileiras. O método qualitativo utilizou-se dos princípios da Grounded Theory para processo de coleta, construção e análise de dados. Além disso, a Teoria Bioecológica do Desenvolvimento orientou o processo analítico. Foram identificados 37 casos e 40 perpetuadores entre 2002 até 2024. Todos os atores dos ataques eram do sexo masculino, com idade média de 16,45 anos. Vinte e cinco dos perpetradores eram estudantes das instituições que atacaram, 10 eram ex-alunos e apenas seis não possuíam relações com as instituições que atacaram. Componentes do microssistema, exossistema e macrossistema foram os mais evidentes na tentativa de explicar os eventos e comportamentos de ataque dos perpetradores. Observa-se que ainda existem lacunas na produção do conhecimento sobre ataques às escolas no Brasil, como prevenir esses casos e sobre o perfil dos envolvidos.
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