A paisagem linguística como ponte entre as cidades e os sujeitos: propostas para uma co-significação dos espaços
DOI:
https://doi.org/10.34630/sensos-e.v12i1.5841Palavras-chave:
Paisagem linguística, Diversidade linguística e cultural, Espaços de aprendizagem, Revisão de literatura, Análise de conteúdoResumo
Num mundo globalizado onde as migrações e movimentações dos indivíduos são constantes, as cidades constituem-se como centros nevrálgicos de encontros e, simultaneamente, espaços privilegiados de interações entre as pessoas, as línguas e as culturas do mundo. Surgem, assim, as paisagens linguísticas, ou seja, o registo visual das línguas que habitam um determinado espaço e que são fruto das diferentes origens dos indivíduos e das suas dinâmicas em comunidade. Enquanto recurso didático, as paisagens linguísticas podem ser utilizadas como forma de (re)conhecer a diversidade linguística e cultural de um espaço, identificar relações de poder e possíveis conflitos, bem como refletir sobre a presença e a ausência de determinadas línguas nas paisagens das cidades, contribuindo para um despertar para a diversidade linguística e cultural. Com o objetivo de identificar propostas de utilização de paisagens linguísticas em contexto educacional, procedemos a uma revisão de literatura de tipo narrativo. O corpus recolhido foi objeto de uma análise de conteúdo para identificar propostas de utilização de paisagens linguísticas nas diferentes disciplinas e variados níveis de ensino. Os resultados mostram que os artigos coincidem no entendimento da cidade como espaço simbólico de poder e de hierarquia de línguas.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2025 Sara Tavares-Santos

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0.