“Quem eu fui e que posso vir a ser”: Um projeto de humanização nas relações e nos cuidados numa Estrutura Residencial para Pessoas Idosas

Autores

  • Orlanda Barros Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico do Porto
  • Ivaneide Mendes Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico do Porto https://orcid.org/0000-0002-8875-010X

DOI:

https://doi.org/10.34630/sensos-e.v11i3.5772

Palavras-chave:

Idosos, Institucionalização, Humanização, Educação não-formal, Histórias de vida

Resumo

A participação democrática e a emancipação são pilares fundamentais no campo da educação não formal de adultos, principalmente, para seniores institucionalizados, dado que esta realidade reclama um caminho a percorrer, quando se lida, em Portugal, com um aumento deste grupo etário e com o crescimento de respostas institucionais. Neste artigo, pretende-se apresentar uma síntese refletida de um projeto realizado no âmbito do Mestrado em Educação e Intervenção Social da Escola Superior de Educação do Porto desenvolvido numa Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI), na região Norte. Com o intuito de refletir sobre a institucionalização de pessoas idosas e a necessidade de se pautar a ação social em práticas mais humanizadas, traz-se para a discussão a importância do individual e do coletivo quando se “mora e se envelhece” numa casa comum de todos e para todos. Através da metodologia Investigação-Ação Participativa, foi possível desenhar, decidir e desenvolver um projeto participado com os atores sociais. O texto ilustra os contornos e a intencionalidade de uma ação fortalecida numa Educação Dialógica, que conta com os contributos das histórias de vida e das narrativas (auto)biográficas, enquanto potenciadoras da humanização pelas relações interpessoais, pela possibilidade de autodescoberta e pela visão do ser humano capaz de se olhar como ser individual e coletivo.

Downloads

Publicado

2024-12-26

Como Citar

Barros, O., & Mendes, I. (2024). “Quem eu fui e que posso vir a ser”: Um projeto de humanização nas relações e nos cuidados numa Estrutura Residencial para Pessoas Idosas. Sensos-e, 11(3), 48–57. https://doi.org/10.34630/sensos-e.v11i3.5772