Como se ensina e como se deveria ensinar o género linguístico?

Autores

  • Ana Sofia Carmo Lopes Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico do Porto; Universidade de Santiago de Compostela https://orcid.org/0009-0002-8783-0893
  • Celda Morgado Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico do Porto; InED - Centro de Investigação e Inovação em Educação; CLUP - Centro de Linguística da Universidade do Porto https://orcid.org/0000-0001-9669-6898

DOI:

https://doi.org/10.34630/sensos-e.v11i1.5133

Palavras-chave:

Ensino e aprendizagem da gramática, Género linguístico, Conhecimento (meta)linguístico, Conhecimento científico-pedagógico

Resumo

O género é um formalismo da língua e uma categoria de concordância, sendo intrínseco e obrigatório nos nomes, enquanto nos adjetivos corresponde a uma categoria transmitida pelo nome, detendo, no geral, um papel funcional e não lexical. No Português Europeu, o género linguístico não estabelece correlação com a noção de sexo dos referentes, embora se recorra aos mesmos termos – masculino e feminino – para as categorias de sexo e para os valores de género.

Neste artigo, realizar-se-á uma reflexão linguística acerca da categoria nominal e procurar-se-á responder à questão: Como se ensina e como se deveria ensinar o género linguístico? Para cumprir este propósito, expor-se-ão os resultados de um recorte do trabalho realizado no âmbito de uma investigação mais alargada. O estudo incidiu na análise documental de conteúdo dos documentos reguladores de ensino do Português no 1.º Ciclo do Ensino Básico e na análise de conteúdo dos 48 materiais didáticos de Português (manuais escolares e cadernos de atividades) disponíveis para adoção no ano letivo 2019/2020. Ademais, apresentar-se-á uma reflexão pedagógica para a abordagem do conteúdo linguístico, dado que urge a realização de transformações no seu ensino e aprendizagem.

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Publicado

2024-01-31

Como Citar

Lopes, A. S. C., & Morgado, C. (2024). Como se ensina e como se deveria ensinar o género linguístico?. Sensos-e, 11(1), 51–64. https://doi.org/10.34630/sensos-e.v11i1.5133