A educação em museus: Caminhos e cenários de mediação cultural

Autores

  • José Miguel Neves Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto
  • Rosário Barbosa Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto

DOI:

https://doi.org/10.34630/sensose.v9i1.4331

Palavras-chave:

Museu, Educação, Serviço educativo, Mediação cultural

Resumo

Embora em épocas anteriores se tenha chamado a atenção para as potencialidades pedagógicas dos museus, constatamos que em Portugal o primeiro serviço educativo foi criado em 1953 no Museu Nacional de Arte Antiga. Trata-se de uma medida pioneira no país com repercussões a nível nacional. Assumiu protagonismo na área de formação de monitores e conservadores e com ela floresceu uma nova linha de atuação na ação educativa conduzindo à criação de serviços educativos, independentemente de utilizarem esta ou outra terminologia, noutras instituições culturais.

No final do século XX e nestas primeiras décadas do novo milénio, os museus têm dado particular acuidade à sua função educativa e esta assume-se progressivamente como uma área fulcral de mediação entre públicos e coleções e/ou exposições. Ultrapassa o âmbito da relação museu-escola, passando de uma posição subalterna e complementar a função emergente e em consolidação, tendencialmente inscrita em programações diversificadas, dirigidas a públicos heterogéneos e com recursos mínimos (humanos e materiais).

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Publicado

2022-03-16

Como Citar

Neves, J. M., & Barbosa, R. (2022). A educação em museus: Caminhos e cenários de mediação cultural. Sensos-e, 9(1), 66–75. https://doi.org/10.34630/sensose.v9i1.4331