Histórias difíceis e sensíveis no 1.º Ciclo do Ensino Básico em Portugal. Currículo, salas de aula e espaços públicos
DOI:
https://doi.org/10.34630/sensose.v9i1.4282Palavras-chave:
Projeto de investigação, Educação histórica, Educação patrimonial, Passados controversos, Batalha de AljubarrotaResumo
Os acontecimentos do passado ou da História recente dos quais existem memórias que dão origem a posições historiográficas e ideológicas opostas têm-se mostrado fundamentais na Educação Histórica (Epstein & Peck, 2018; Gross e Terra, 2019). Em Portugal, aspetos como as guerras contra o reino de Castela que levaram à formação do reino de Portugal, os Descobrimentos ou a ditadura salazarista, suscitaram também debates e memórias de confronto (Alves & Ribeiro, 2013; Moreira & Armas, 2018; Rosas, 2007).
O presente artigo apresenta um projeto de doutoramento em Educação Histórica e Patrimonial, integrado numa linha de investigação sobre o ensino e a aprendizagem das histórias difíceis e controversas da História de Portugal, no 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB).
Concomitantemente, divulga a potencialidade da Batalha de Aljubarrota enquanto história sensível, oferecendo-se considerações baseadas num inquérito por questionário piloto, a uma amostra de alunos do 4.º ano de escolaridade do 1.º CEB, sobre as representações que estes têm sobre os passados sensíveis e, em particular, este acontecimento histórico.
Os resultados convergem com o que era expectado no projeto de investigação, revelando que as histórias controversas podem constituir um contributo fundamental para uma educação e consciência histórica pautada pela tolerância, reflexão e criticidade.
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