A semana laboral de 4 dias: experiências e desafios a partir de um estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.26537/iirh.vi12.6051Palavras-chave:
Redução do tempo de trabalho, semana laboral de 4 dias, bem-estar, qualidade de vida no trabalho, projeto pilotoResumo
Pessoas e empresas têm estado cada vez mais atentas às novas formas de organização do tempo de trabalho, com foco naquelas que são mais flexíveis e favorecem a conciliação entre a vida pessoal e profissional (Russo & Morandin, 2019). Este interesse e necessidade surgiu nomeadamente após a pandemia de COVID-19, que permitiu o trabalho em regime híbrido e trouxe para a discussão o impacto da forma como se organiza o tempo de trabalho na vida quotidiana (Jahal et al., 2024; Walker & Fontinha, 2021). De forma a poderem acompanhar as mudanças no mundo laboral e satisfazer as necessidades dos seus trabalhadores, as organizações adotaram novas formas de organização do tempo de trabalho, que lhes permitisse tornarem-se mais competitivas (European Commission: Joint Research Centre, 2023; Jahal et al., 2024) e promotoras do bem-estar e qualidade de vida dos trabalhadores (Voglino et al., 2022).
Ao longo dos últimos anos, a semana laboral de 4 dias (SL4D) começou a ser cada vez mais discutida, pela necessidade de as empresas em quererem se destacar no mercado de trabalho e também, pela sua preocupação crescente com os seus trabalhadores (Gomes, 2022; Walker & Fontinha, 2021). Neste seguimento, começaram a surgir cada vez mais experiências internacionais de adoção da SL4D (Gomes, 2022), através de projetos piloto, cujos resultados têm sido bastante positivos.
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