O impacto da comunicação interna no engagement e na resistência à mudança
DOI:
https://doi.org/10.26537/iirh.vi7.2658Palavras-chave:
Engagement, Resistência à Mudança, Comunicação Interna, Comunicação Organizacional, Comunicação com os Superiores, Comunicação com os ColegasResumo
Nas últimas décadas, vários estudos empíricos têm vindo a revelar a importância da comunicação interna, tanto para o desempenho da organização como para a satisfação dos seus empregados. O presente estudo analisa o impacto da comunicação interna em dois aspetos fundamentais para o sucesso e até mesmo para a sobrevivência das organizações: o engagement e a resistência à mudança. Mais especificamente, o estudo analisa o impacto de diferentes tipos de comunicação interna (organizacional, com os superiores e com os colegas) em diferentes dimensões do engagement (absorção, dedicação e vigor) e em diferentes dimensões da resistência à mudança (necessidade de rotinas, reação emocional, rigidez cognitiva e focalização no curto prazo. Contrariamente a estudos anteriores, onde a comunicação com os superiores era a variável mais importante, os resultados deste estudo salientam a importância da comunicação organizacional e da comunicação com os colegas. Estas duas variáveis tinham o maior poder preditivo da variância do engagement (R2=36%). A comunicação com os colegas e o nível educativo são as variáveis com o maior poder explicativo da resistência à mudança (R2=11,3%).