Gestão de talento
Compreender e motivar a nova geração
DOI:
https://doi.org/10.26537/iirh.vi7.2612Palavras-chave:
Gestão de talentosResumo
Como garantir que os nossos melhores profissionais escolhem ficar a trabalhar na nossa organização por mais tempo e de forma empenhada? Como lidar com esta nova geração que enquadra a sua componente profissional num todo mais abrangente, nomeadamente no que toca ao âmbito familiar, ao conceito
ampliado de qualidade de vida e mesmo em termos de desenvolvimento pessoal?
O tema não é propriamente novo, e vimos já transformações notáveis em diferentes organizações. Mas, numa análise objetiva, que parte do nosso tecido empresarial está realmente a preparar-se para o que aí vem? A que devemos prestar atenção num processo de adaptação da gestão de pessoas?
A MIND4TIME tem uma equipa multidisciplinar especializada e com experiência de vários anos em acompanhamento de equipas de alta performance no tecido empresarial nacional e internacional. Temos observado dois fatores críticos de sucesso: conhecer a nova cultura e preparar a máquina interna, incluindo a liderança.
A presente comunicação tem como finalidade refletir em torno do impacto e do caracter inovador e eficaz da intervenção desta equipa ao nível do desempenho dos líderes e da gestão de talento.
De uma forma breve: os tempos mudaram. Os talentos querem mais da sua vida. Querer protagonismo e realização na arena profissional, mas equilibrá-la com outras componentes igualmente importantes. Conseguir reter estes profissionais passará cada vez mais por compreender as especificidades motivacionais das novas gerações em geral, e de cada indivíduo em particular, flexibilizando e costumizando a oferta disponível, em termos de condições de remuneração, mas principalmente nos formatos de contributo. Preparar as chefias e os mecanismos de gestão do trabalho para este novo mindset será tão mandatório quão complexo e incluirá algumas ruturas dolorosas com o tradicional formato de avaliação e monitorização de performance e motivação. Em particular, vai exigir medir com maior afinco se os líderes estão a fazer bem nesta área. E quem não estiver de olhos postos neste futuro, poderá muito bem arriscar ver os seus mais valiosos colaboradores migrarem para paragens mais inovadoras, quem sabe na concorrência.