Políticas e práticas de formação profissional das empresas portuguesas: um balanço a partir de dados secundários
DOI:
https://doi.org/10.26537/iirh.v0i6.2379Resumo
Sabendo que a formação profissional pode ter poderosos impactos numa organização, dando contributos significativos para a qualificação e constante aprendizagem dos trabalhadores, constata-se que nos dias que correm a formação profissional assume-se como uma problemática muito importante. Planear convenientemente as políticas de formação, pode levar uma organização ao sucesso, tornando-a mais competitiva no mercado.
Esta comunicação tem como objectivo principal caracterizar as políticas e práticas de formação profissional, tanto numa perspectiva técnica como numa perspectiva de desenvolvimento social e pessoal. Para isso recorremos à análise de conteúdo de cinco trabalhos de investigação empírica através dos quais é possível discutir as políticas e as práticas de formação profissional das empresas portuguesas.
Os resultados obtidos permitiram observar que a formação profissional em Portugal apresenta grandes disparidades, devido a fatores como a estrutura empresarial dos diferentes setores de atividade, as estratégias competitivas que adotam, o grau de modernização tecnológica e a exposição à concorrência. O recurso à formação profissional por parte das empresas tem como principais objectivos garantir a adaptação dos trabalhadores aos postos de trabalho, a maior qualidade dos bens/serviços e a introdução de novas tecnologias de produção.