Operacionalização e Sustentabilidade da identificação do Talento interno nas organizações
DOI:
https://doi.org/10.26537/iirh.v0i6.2377Resumo
Atualmente, devido a vários constrangimentos estruturais e contextuais, as organizações encontram-se limitadas em atrair novos trabalhadores, novo Talento, o que, face às exigências crescentes e cada vez mais mutáveis, caracterizadoras dos mercados concorrenciais em que operam, se poderá traduzir numa forte condicionante à sua sustentabilidade e sucesso.
Consequentemente, importa, cada vez mais, aferir a qualidade do Capital Humano detido, de forma a otimizar o investimento habitual e permanente, identificando estrategicamente o Talento interno, de forma mais eficaz e eficiente, visando o know-how e competências necessárias, que lhes permita fazer mais e melhor com os mesmos recursos.
Este propósito torna-se essencial para academias e organizações na medida em que embora o Talento seja considerado a questão organizacional crítica para o século XXI, é paradigmático que lhe falte consistência na definição e nos limites conceptuais.
É, assim, nosso objetivo, nesta comunicação, auxiliar as organizações a conceberem e implementarem indicadores que lhes permitam identificar essa pool de Talento interno, de forma a conseguir retirar o melhor das suas melhores Pessoas, numa perspetiva estratégica de win-win, entre colaboradores e organização, conciliando-se expectativas e necessidades de ambos, em que os primeiros contribuem de forma positivamente diferenciadora a favor da segunda, realizando-se, simultaneamente, pessoal e profissionalmente.
Partindo de uma revisão crítica de literatura intensiva e do estudo de caso de uma Universidade Corporativa, recorrendo à análise documental e entrevistas com key-persons, são apresentados instrumentos e estratégias que permitem identificar o Talento interno detido, através da sua segmentação, de acordo com o seu valor para a organização, nume perspetiva de retorno para a consecução dos intentos organizacionais.