Educação para os Media e Práticas de GRH
DOI:
https://doi.org/10.26537/iirh.v0i6.2349Resumo
Propomo-nos apresentar os resultados do estudo “Direitos digitais: Uma password para o futuro”, resultante de uma parceria entre a Universidade Autónoma de Lisboa (UAL) e a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO). O presente estudo propõe-se analisar as práticas digitais, os riscos e as vulnerabilidades dos jovens portugueses no mundo digital, bem como o papel da família das escolas e de outros agentes significativos na educação para os media.
Propomo-nos, igualmente, realizar uma reflexão sobre o papel da GRH no que respeita à educação para os media.
Recorremos a uma metodologia quantitativa a partir de um inquérito por questionário, aplicado a uma amostra por conveniência composta por 1814 alunos dos ensinos Básico – 3º ciclo, Secundário ou Profissional, a frequentarem escolas numa das 18 capitais de distrito de Portugal Continental, nos anos letivos 2013-2014 e 2014-2015.
Os resultados obtidos permitem identificar as seguintes tendências gerais:
- A maioria dos inquiridos afirmam navegar na internet todos os dias;
- Ouvir música online , ver filmes/séries/vídeos online e participar em redes sociais são as atividades preferidas dos jovens;
- O facebook é a rede social mais utilizada;
- A maioria dos inquiridos disponibiliza fotografias de si próprio, o nome verdadeiro e o apelido, fotografias dos seus amigos, a idade verdadeira, e o nome da escola que frequenta; Cerca de metade dos inquiridos afirmam saber de casos de ciberbullying e afirmam saber do roubo de perfis nas redes sociais e/ou de encontros pessoais com desconhecidos;
- Constatamos também que a família e a escola se assumem como agentes educativos importantes, bem como as empresas que fornecem serviços media. Tal constatação remete para uma reflexão sobre o papel das práticas de GRH nas escolas e nas empresas no que respeita à educação para os media.