A influência dos horários de trabalho (horário normal e horário por turno) na qualidade de vida no trabalho

Autores

  • Tatiane Costa APNOR
  • Alexandra Ribeiro da Costa Instituto Superior de Engenharia do Porto/IPP

DOI:

https://doi.org/10.26537/iirh.v0i4.2142

Resumo

Nos últimos anos temos assistido a profundas alterações do mundo do trabalho, com consequências ao nível da reorganização dos horários de trabalho. Os trabalhadores têm tido necessidade de se adaptarem a meios cada vez mais exigentes, como por exemplo os horários por turnos, com consequências para o seu bem-estar, a conciliação entre o trabalho e a família e a redução dos seus tempos de lazer. Neste contexto um dos grandes desafios das organizações é garantir o bem-estar, motivação e a satisfação de seus colaboradores, ao mesmo tempo que garante os níveis de o desempenho pretendido. O presente estudo faz parte de uma investigação realizada no âmbito da dissertação de mestrado da primeira autora e tem como objetivo identificar e analisar a existência de diferenças na perceção da Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) entre os trabalhadores com horário por turnos e com horário normal. Foi realizado um estudo quantitativo, envolvendo uma amostra de 207 trabalhadores de três diferentes áreas de atividade: Indústria têxtil (n=73), Serviços (n=37) e Construção civil (n=97), com 50,7% destes trabalhadores laborando em horário normal de trabalho, e 48,8% em horários por turno. Os resultados obtidos indicaram a existência de diferenças nos níveis de QVT entre os trabalhadores dos diferentes horários (Horário normal e Horário por turno). Ao contrário do esperado, foram os trabalhadores por turnos que evidenciaram maiores níveis de QVT. Neste artigo apresentamos os resultados desta investigação e procuramos explicar estes resultados aparentemente imprevistos.

Publicado

2014-04-04

Como Citar

Costa, T., & Costa, A. R. da. (2014). A influência dos horários de trabalho (horário normal e horário por turno) na qualidade de vida no trabalho. Conferência - Investigação E Intervenção Em Recursos Humanos, (4). https://doi.org/10.26537/iirh.v0i4.2142