Implementação de uma equipa de cuidados continuados integrados
DOI:
https://doi.org/10.26537/iirh.v0i4.2109Resumo
PERTINÊNCIA DA PROLEMÁTICA: Este trabalho de projeto assume uma orientação construtivista e integrada que aponta para a capacidade de agir de forma pró-ativa perante situações mais ou menos complexas, através da mobilização de conhecimentos, habilidades e competências adquiridas no âmbito do Mestrado em Gestão das Organizações – Ramo Gestão das Unidades de Saúde, no sentido de dar resposta a um projeto institucional, designadamente no que se refere à Implementação da Reforma da Saúde no âmbito dos Cuidados de Saúde Primários, onde se premeia a formação de equipas em cuidados de saúde, como respostas mais efetivas aos problemas de saúde da comunidade. Trata-se de novos paradigmas, orientados para uma intervenção multidisciplinar tendo como enfoque principal as pessoas em situação de dependência funcional, doença terminal, ou em processo de convalescença, com rede de suporte social, cuja situação não requer internamento. Os intervenientes neste setor do mercado percebem que a saúde e a sua proteção são um bem económico altamente dispendioso e não gratuito, ainda que frequentemente o seja no momento da utilização dos serviços. OBJETIVOS: Estas premissas estão subjacentes ao objetivo preconizado para este trabalho: implementação de uma equipa de cuidados continuados integrados, tendo em vista a garantia da continuidade dos cuidados, mediante intervenções coordenadas e articuladas entre diferentes setores sociais. Procurou-se ainda maximizar a prestação dos cuidados de saúde comunitários de proximidade, sendo um componente de Inovação no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Estes pressupostos conceptuais constituíram-se, em grande medida, norteadores da dimensão praxiológica do trabalho desenvolvido. PLANO DE AÇÃO: O plano de ação assenta basicamente em 5 eixos principais: atividades a desenvolver, organização e funcionamento, plano de monitorização, empoderamento da equipa e documentos de avaliação. Assim, foram planeados, desenvolvidos e validados os documentos de suporte à implementação da ECCI, nomeadamente a candidatura, a carta de compromisso, o manual de articulação, o regulamento interno e vários documentos no âmbito da operacionalização, de uma ECCI na região Norte. Procedeu-se ao planeamento da monitorização das atividades. IMPLEMENTAÇÂO: Apresentam-se alguns indicadores de avaliação do desempenho da ECCI: - Autonomia do utente à entrada e à saída: Indicador atingido em 100%. - Incidência de úlceras de pressão: 0%. - Avaliação sistemática da dor: 93% dos utentes admitidos na ECCI possuem, pelo menos, uma avaliação da dor. - Resposta da ECCI nas 24 horas após a admissão do utente: 77,59%. - Taxa de ocupação da ECCI: 65,75% em 2011 e 95%, no 2º trimestre 2012.