Qual o modelo mais adequado para a construção de perfis de competências em termos prospetivos? Uma resposta aplicada ao Distrito de Setúbal

Autores

  • Mónica Belchior Morais de Brito Sines Tecnopolo
  • Fernando Valente Escola Superior de Tecnologia de Setúbal/IPS
  • Roberto de Souza Sines Tecnopolo

DOI:

https://doi.org/10.26537/iirh.v0i2.2035

Resumo

Na sequência de um estudo prospetivo de diagnóstico de necessidades de formação, aplicado ao Distrito de Setúbal, concluiu-se que o desenvolvimento desta unidade territorial assentaria na afirmação de três setores: turismo, logística e indústria. A concretização e sucesso de um futuro mais promissor dependeriam da resposta quantitativa mas sobretudo qualitativa ao nível dos recursos humanos. Neste contexto, é reconhecido que a situação de partida não é favorável, pois os atuais perfis não respondem às necessidades presentes, e o investimento para o futuro não pode assentar apenas no aperfeiçoamento das competências atuais. A concretização do(s) futuro(s) dos setores de atividades que se anteveem fulcrais para o desenvolvimento socioeconómico do Distrito de Setúbal exigem num curto espaço de tempo a construção de um background académico, psicossocial e técnico, capaz de responder a novos desafios, mais competitivos e qualificantes. O modelo “pizza”, aplicado no estudo supra referido, é um modelo assente num processo cumulativo de aquisição de competências, e que poderá ser uma das respostas para preparar os recursos humanos que viabilizam o futuro dos setores de atividade identificados. Este é um modelo genérico, aplicável a todos os setores de atividade, norteado pelo pressuposto de que o défice de competências tem um carácter transversal e que a insuficiência de competências de natureza académica e psicossocial compromete a aquisição das competências técnicas, estas últimas consideradas indispensáveis para que o futuro previsto se concretize.

Publicado

2014-04-04

Como Citar

Brito, M. B. M. de, Valente, F., & Souza, R. de. (2014). Qual o modelo mais adequado para a construção de perfis de competências em termos prospetivos? Uma resposta aplicada ao Distrito de Setúbal. Conferência - Investigação E Intervenção Em Recursos Humanos, (2). https://doi.org/10.26537/iirh.v0i2.2035