A avaliação da inteligência emocional no processo de seleção de recursos humanos
DOI:
https://doi.org/10.26537/iirh.v0i2.2022Resumo
O presente trabalho pretende ser uma reflexão sobre práticas de seleção de recursos humanos (Rh). Numa sociedade competitiva em que as pessoas são o fator chave para o sucesso e diferenciação empresarial, os critérios e técnicas de seleção devem estar direcionados para a escolha dos melhores colaboradores. Goleman, no seu livro “Trabalhar com Inteligência Emocional” de 2000, afirma que a inteligência emocional é a capacidade mais importante na explicação do sucesso no trabalho, baseando-se na ideia de que um indivíduo com um elevado quociente emocional (Qe) apresentaria um desempenho mais eficaz no seu trabalho. O uso de instrumentos de medida da inteligência emocional na seleção de Rh tornou-se uma prática comum em grande parte das organizações do mundo Ocidental. Cada vez mais gestores estão a perceber que as competências emocionais são cruciais para levar a cabo práticas eficazes de gestão. Se a inteligência emocional é preditiva de um desempenho profissional de sucesso e é independente das medidas de personalidade e de quociente de inteligência (Qi) e sendo um tipo de inteligência específica, a sua avaliação surge como fundamental no processo de seleção de Rh. O presente projeto de investigação tem como principal objetivo perceber em que medida as empresas portuguesas estão a utilizar técnicas/métodos para a avaliar/medir. Esta questão fundamental serve de base ao projeto de pesquisa e motiva a atual reflexão e exposição teórica.